Na área da saúde, o termo profilaxia diz respeito às medidas utilizadas na prevenção de enfermidades, ou seja, às ações tomadas para prevenir o surgimento de doenças em uma população. Este é um dos conceitos mais importantes relacionados às ciências médicas, uma vez que pode impedir situações de risco capazes de acometer a um grande número de pessoas.
Para entender o termo e sua importância, também deve-se saber que a profilaxia está diretamente relacionada às condições e às medidas de higiene. O simples ato de lavar uma fruta antes de comê-la ou manter as mãos sempre limpas são consideradas medidas profiláticas, uma vez que diminuem as chances de contaminação por vírus ou bactérias.
Como sabemos, as doenças são causadas por agentes, entre os micro-organismos, que podem estar presentes tanto nos alimentos, quanto em nossas mãos ou mesmo nas superfícies nas quais tocamos. Dessa forma, os hábitos de higiene são fundamentais para preservar a saúde desde as ações mais simples.
Há ainda outras medidas profiláticas, entre elas a vacina. Sua aplicação é considerada uma das formas mais seguras e eficazes quando o assunto é prevenção de doenças, dificultando a disseminação de doenças facilmente transmissíveis, como é o caso da gripe, sarampo e catapora. Outras doenças importantes, como a poliomielite e a varíola também são controladas com o calendário de vacinação em dia desde os anos iniciais de vida.
Papel do técnico em enfermagem na profilaxia
O papel do técnico em enfermagem é fundamental nas ações de profilaxia, visando a informação e a conscientização da população sobre os hábitos saudáveis, medidas de higiene e ações de saúde pública que protegem a vida. Entre essas ações estão as campanhas de educação sobre doenças e até mesmo os mutirões de vacinação, nos quais o técnico em enfermagem tem papel fundamental tanto na orientação da população quanto na aplicação das doses.
Além disso, este profissional possui a capacidade de atuar junto às equipes médicas no tratamento das enfermidades ou mesmo com medidas profiláticas que visam os cuidados com pacientes mais vulneráveis devido às suas condições de saúde.
Profilaxia Pós-Exposição (PEP)
Chamada de profilaxia pós-exposição (PEP), esta medida é fundamental em casos de urgência, como na prevenção de hepatites virais, infecções sexualmente transmissíveis e do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A profilaxia nessas situações consiste na administração de medicamentos específicos, que visam a redução do risco de contaminação e deve ser adotada com caráter de emergência em casos específicos, como violência sexual ou acidente ocupacional (em situações de contato do profissional da saúde com material biológico ou instrumentos perfurocortantes).
A PEP deve ser iniciada o mais rápido possível após a situação de risco, sendo mais eficaz quando realizada nas duas primeiras horas após a exposição. Em casos extremos, é possível iniciar o tratamento até 72 horas após a ocorrência, sempre com o acompanhamento de profissionais da saúde preparados para tal.
A profilaxia, então, consiste em medidas que visam à contenção da transmissão de doenças em uma população, com ações de combate que consistem desde a conscientização e orientação através de campanhas e mutirões, higienização de alimentos e mãos até a vacinação e medidas pós-exposição, em situações emergenciais.
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